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Três Diálogos Entre Hylas e Philonous - George Berkeley - Filosofia
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Três Diálogos Entre Hylas e Philonous - George Berkeley
Autor(a): George Berkeley
ISBN: 978-85-274-0832-5

Número de páginas: 191


Por R$ 65,00

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📖 Resenha
"Os Diálogos se dão em três manhãs consecutivas, provavelmente no pátio de uma universidade, entre dois personagens que agora definiremos: Hylas que representa um leigo suficientemente educado e mais ou menos atualizado nas teorias científicas e filosóficas e que acredita na existência do mundo material e Philonous que representará o ponto de vista de Berkeley. Os Três Diálogos entre Hylas e Philonous, seriam, algo ingenuamente, os Três Diálogos entre a Matéria e o Espírito ou, sofisticadamente, Os Debates entre a Matéria e a Inteligência Universal. O local dos diálogos assim como a condição e a idade dos personagens não são indicados com clareza, as referências às tulipas, às cerejas e à fonte, entretanto, supõem um jardim fechado; seu momento é a manhã e a época, se fiarmo-nos nas indicações esparsas, é a primavera. O Diálogo I concentra-se em mostrar que não há objetos dos sentidos nem nada parecido, fora da mente. As coisas “corpóreas” são idéias e a crença na substância material implica na negação da realidade das coisas sensíveis. O objeto fundamental do Diálogo II é a “causa” das idéias e ele é construído para mostrar que somente Deus explica o mundo sensível: as substâncias materiais nada explicam e sua existência é uma impossibilidade. Berkeley começa ajustando suas contas com Descartes e Locke primeiro e depois com os materialistas, dizendo que não há explicação fisiológica possível para as “idéias”. Esta pretensa explicação admite necessariamente a hipótese inconcebível da matéria atuar sobre o espírito. O cérebro, de qualquer forma, é um complexo de idéias e não pode de per-si ser causa de outras idéias; a única explicação admissível para a existência das idéias é uma mente infinita. O Diálogo III trata de uma miscelânea de objeções que podem ser levantadas à doutrina exposta. Nos dois primeiro diálogos, de modo geral, Philonous interroga e Hylas responde; aqui a situação inverte-se. A primeira parte deste diálogo resume tais objeções ao imaterialismo; a seguir estas são discutidas mais detidamente."
 









 
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